Resenha: A escola do Bem e do Mal

15 de fevereiro de 2015.

"Os alunos da Escola do Bem e do Mal achavam que magia significava feitiços. 
Agatha, porém, tinha descoberto algo mais poderoso em um sorriso."


Vocês verão muitas resenhas por aqui, talvez até uma trás da outra, porque o meu universo gira em torno dos livros, ou podemos simplesmente dizer que eu os devoro. Seja como for, sempre carrego algum comigo e eles me completam.
O livro da vez é A escola do bem e do mal, de Soman Chainani, da editora Gutenberg.
Ei, não me responsabilizo por spoilers, tomem cuidado!

Queria começar dizendo que eu me encantei pela capa desde a primeira vez que a vi (convenhamos, todos julgam um livro pela capa, qual é), e a história não me desapontou nem um pouco.
O livro gira em torno de contos de fadas e por isso parece ser clichê, mas a maior parte do tempo ele é bem surpreendente.



Duas meninas moram no vilarejo além da floresta, chamado Gavaldon. Uma delas é graciosa como uma princesa (Sophie), veste cor-de-rosa e está sempre tentando ser atenciosa com os outros, já sua amiga, Agatha, é seu oposto, mora em um cemitério com um gato horrendo e uma mãe que nunca está presente, só se veste de preto e não possui a beleza de Sophie. 
Nesse vilarejo, de quatro em quatro anos, o Diretor da Escola rapta duas crianças para a Escola do Bem e do Mal, então nessa época os pais enfeiam as crianças mais doces e embelezam as mais horrendas, trancam todas em suas casas e cercam o vilarejo diante da floresta, intimidando o Diretor a passar. Porém este ano Sophie está decidida: ela vai ser princesa na Escola do Bem, e irá levar Agatha junto, para ser bruxa na Escola do Mal.
Mas quando o Diretor surge, levando as meninas floresta a dentro para finalmente colocá-las em suas torres destintas, ocorre um engano. Ou pelo menos elas acham que é um engano.
Com Sophie atirada entre lobos e crianças terrivelmente feias, ela se vê na Escola do Mal, como uma Nunca. Enquanto Agatha está em meio às fadas e vestidos cor-de-rosa, com meninas lindas olhando estranho para ela. Escola do bem, uma Sempre.



E é assim que a jornada delas começa: Sophie tentando contatar o Diretor para fazer a troca de escolas e Agatha querendo apenas que ele mande ela e sua única amiga de volta para casa. Mas quando elas encontram com o tal Diretor é que descobrem que não podem fazer nada a respeito do que querem, porque o Storian (a caneta mágica que escreve os contos) já começou a escrever a história delas e elas só podem torcer para que o final disso as levem de volta para casa. Mas elas esqueceram que o Bem sempre vence e nenhuma vilã sobrevive nos contos de fadas.

sim, o livro tem ilustrações! 

Entre feitiços e poções, quase reprovações, príncipes e beijos, bailes e brigas, é que a história delas é traçada. Com reviravoltas impressionantes, essa história me fez lembrar dos contos de fadas que conheço e senti falta de quando eu acreditava em todas essas fantasias.
O livro não poderia ser melhor, apesar de tudo, e o final te deixa louca pela continuação, porque sim, é uma trilogia, mas apenas o primeiro livro foi traduzido até agora. Tenho medo dos próximos não serem tão bons, mas minha curiosidade para saber onde tudo isso vai levar está falando mais alto. Quero saber o final desse conto de fadas onde princesa e bruxa são amigas, amigas de verdade.




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